segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Convidados: Nelson Maca

Seminário encerra atividades com a presença
do intelectual e ativista Nelson Maca.
Crédito: impressaodigital126.com.br
A conferência de encerramento do III Seminário Cultura e Subalternidades terá a presença ilustre de Nelson Maca, intelectual de destaque no cenário baiano e que tem trazido grandes contribuições para discussões relacionadas à negritude.

Professor de Literatura da Universidade Católica de Salvador (Ucsal) e um dos conselheiros do Conselho Estadual de Cultura (CEC), Maca tem um trajeto permeado pela influência de artistas que vão desde rappers, como Mano Brown e Thaíde, até escritores, como Lima Barreto e Richard Wright. Em questões de filosofia, sua fala traz referências do existencialismo de Jean-Paul Sartre e o pós-colonialismo de Franzt Fanon.

Integrante e fundador do Coletivo Blackitude: Vozes Negras da Bahia, grupo político-artístico, criado há 14 anos e que realiza todas as quartas-feiras, o Sarau Bem Black, no Sankofa African Bar. Em 9 de agosto desse ano, o Sankofa, juntamente com o Bar do Fua, ambos no Pelourinho, foram assunto de debate quando tiveram seus equipamentos sonoros confiscados pela Sucom, com a presença da Polícia Militar, munida de armas de fogo, sem uma justificação explícita. Maca foi uma dos responsáveis por denunciar o acontecido e por em pauta a discussão sobre a descriminalização de espaços negros em Salvador.

No III Seminário de Cultura e Subalternidades, Nelson Maca apresentará a palestra intitulada Literatura Divergente associada a toda sua trajetória tanto como intelectual quanto ativista.

Alguns textos disponíveis na internet (clique no título para acessar):

Vida - Um poema engajado/ para Samuel Vida (Portal Fundação Cultural Palmares)
Nelson: "Sou um poeta da literatura negra" (Portal A Tarde - Revista Muito)
Nelson Maca: Elen Oléria é Perola Negra (Portal Correio da Bahia) 

Para conhecer mais o Grupo de Pesquisa em Cultura e Subalternidade, acesse: 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Convidados: Jesiel Ferreira de Oliveira Filho

A leitura crítica do clássico da sociologia
compõe as discussões do pesquisador.
A conferência de abertura do III Seminário Cultura e Subalternidades será no dia 07 de outubro e contará com a presença do professor Dr. Jesiel Ferreira de Oliveira Filho, do Instituto de Letras da UFBA e que apresentará o tema Imagens e projetos transculturais em poemas da negritude.

Jesiel Filho possui graduação em Letras Vernáculas pela Universidade Federal da Bahia (2000), Mestrado e Doutorado em Teorias e Crítica da Cultura pelo Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística da Universidade Federal da Bahia (2003/2008). Com experiência na área de Letras, o professor desenvolve trabalhos como docente e pesquisador que, considerando os eixos temáticos da colonialidade, das relações raciais e da diversidade cultural, buscam articular, sob perspectivas interdisciplinares e comparativistas, problemáticas dos Estudos Culturais e das Literaturas de Língua Portuguesa, destacadamente a Angolana e a Brasileira. 

Atualmente trabalha como professor-adjunto de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, em regime de dedicação exclusiva, no Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia e é membro da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) e da Associação Internacional de Estudos Literários e Culturais Africanos (AFROLIC).


Alguns textos disponíveis na internet (clique no título para acessar):
Leituras triangulares: racismo e alienação em literaturas lusófonas (Seminário Nacional Literatura e Cultura - UFS)

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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Conhecendo o Grupo: Denise Carrascosa

Publicação da EDUFBA que aborda um
dos temas da pesquisadora.
No segundo dia de realização do Seminário (08 de outubro), a mediação da mesa-redonda será conduzida pela Prof. Drª. Denise Carrascosa França, em que será discutido o tema Literatura, Performance e Prisão a partir de uma experiência realizada junto à Penitenciária Lemos de Brito, localizada no bairro de Mata Escura, em Salvador.

Denise Carrascosa França é Professora Adjunta do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia (Departamento de Letras Germânicas), mesmo Instituto onde se formou como Mestre e Doutora em Teorias e Crítica da Literatura e da Cultura. Com bacharelado em Letras com ênfase em Tradução pela Universidade Salvador (Unifacs) e Direito pela Faculdade de Direito da UFBA, Carrascosa ensina literaturas anglófonas e, atualmente, pesquisa narrativas contemporâneas em uma articulação com os seguintes temas: literatura como performance, escritas de si, políticas de si, subjetividades marginais e Américas Anglófonas. 

Em 2012, na segunda edição do Seminário, a professora apresentou o trabalho intitulado Narrando-se no limite: produção subjetiva pós-prisional, temática cuja discussão será ampliada com a mesa Literatura, Performance e Prisão - Projeto Lemos de Brito do dia 8 de outubro, às 17h. Atualmente,  a professora também é responsável pela tradução para o português de textos da autora indiana Gayatri Spivak.


Alguns textos disponíveis na internet (clique no título para acessar):
O "hediondo" da lei dos crimes hediondoS - Aletria - Revista de Estudos de Literatura (UFMG)
Confessando a carne em Grande Sertão: veredas - Inventário - Revista dos Estudantes de Pós-Graduação em Letras (UFBA)

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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Conhecendo o Grupo: Maurício Matos

Filme de MV Bill e Celso Athayde (2006) é
objeto de análise em obra de Matos (2010)
Em continuação às postagens dedicadas à apresentação do Grupo de Pesquisa em Cultura e Subalternidades (IHAC/UFBA), hoje falaremos sobre o professor Dr. Maurício Matos.  Em parceria com a professora Marinyze Prates, Matos é responsável pela coordenação das atividades do Grupo de Pesquisa e um dos organizadores do Seminário.

Maurício Matos dos Santos Pereira é Professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC/UFBA) e do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Pós-Cultura), atuando prioritariamente nos seguintes domínios de investigação: pós-estruturalismo, cultura e cultura brasileira; contemporaneidade, fragmentação dos mecanismos discursivos de subalternização; violência e subjetividade; teoria e crítica do cinema brasileiro. Em 2010, publicou o livro Significações da Violência no Cinema Brasileiro (Quarteto Editora) e possui uma vasta produção de artigos relacionados aos temas discutidos no Grupo de Pesquisa.

Durante o III Seminário Cultura e Subalternidades, Maurício Matos será responsável pela mediação da conferência de abertura (07) e da mesa Saber e Poder na Construção das Subalternidades, a ser realizada no dia 9 de outubro (quarta-feira), ocasião em que o público terá a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido por membros do Grupo de Pesquisa em Cultura e Subalternidades. 


Alguns textos disponíveis na internet (clique no título para acessar): 

Para conhecer mais o Grupo de Pesquisa Cultura e Subalternidades, acesse:

sábado, 21 de setembro de 2013

Conhecendo o Grupo: Marinyze Prates

Filme de Norma Bengell (1996) analisado
em uma das obras de Prates (2004).
A partir de hoje, vamos apresentar alguns dos pesquisadores que fazem parte do Grupo de Pesquisa em Cultura e Subalternidades (CULT/UFBA) e que também são mentores das discussões propostas no Seminário. O nosso primeiro perfil é dedicado à professora Drª. Marinyze Prates, uma das organizadoras do evento e coordenadora do Grupo.

Marinyze Prates é Professora Adjunta do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Mílton Santos (IHAC) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e  professora permanente do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade, também vinculado ao mesmo Instituto. Graduada em Letras pela UFBA, mestre e doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela FACOM/UFBA, Prates traz discussões relacionadas a interfaces entre cinema e literatura e é autora dos livros: E a tela invade a página: laços entre literatura, cinema e João Gilberto Noll (Fundação Cultural do Estado da Bahia, 2002), Olhares roubados: cinema, literatura e nacionalidade (FAPESB / Quarteto Editora, 2004) e organizadora, juntamente com Elisabeth Ramos, da publicação Desleituras cinematográficas: literatura, cinema e cultura (EDUFBA, 2013), lançada em setembro deste ano durante a realização do IX ENECULT.


Alguns textos disponíveis na internet (clique no título para acessar): 

(REBECA - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual)
(Diálogos Latinoamericanos)

Para conhecer mais o Grupo de Pesquisa Cultura e Subalternidades, acesse:
http://www.gpsubalternidades.ufba.br/

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Cultura e Subalternidades: entrando no debate

O Grupo de Pesquisa em Cultura e Subalternidade existe desde 2010 e traz algumas características como parte do seu corpo teórico de estudos. A começar pelo nome, ao trazer a palavra cultura associada ao termo subalternidade as discussões versam sobre uma crítica da cultura em uma perspectiva que se aproxima e dialoga com a linha de estudos pós-coloniais da Índia e que, apesar das diferenças históricas, culturais e sociais, anos depois, também encontraram pouso em estudos realizados na América Latina. 

Spivak, autora do livro Pode o subalterno falar?
No contexto de estudos provenientes do sul da Ásia, a expressão subalterno começou a ser utilizada nos anos 1970 em alusão às pessoas colonizadas do subcontinente e a necessidade de, após a independência política das colônias, pensar em uma proposta de intervenção crítica sobre a historiografia desses povos, em busca de uma história alternativa ao discurso oficial. 

Entre os intelectuais de destaque no Grupo Sul-Asiático estão nomes como Ranajit Guha, Dipesh Chakrabarty e Gayatri Chakravorty Spivak que ficou conhecida no Brasil ao publicar o livro Pode o subalterno falar? (2010) em que traz uma abordagem do termo subalterno, além do significado de oprimido - proveniente da desigualdade de classes - mas como referente àqueles cuja representação está conformada pelo discurso hegemônico. No contexto latino-americano, a discussão recebeu contribuições de críticos como Robert Carr, Jose Rabasa, Ileana Rodriguez, Javier Sanjines e John Beverly, autor do livro Subalternidad y representación: debates en teoría cultural (2004). 

No Brasil, a discussão encontra diferentes contornos conforme o objeto de estudo, mas encontram pontos de convergência quando buscam problematizar as produções culturais a partir de uma perspectiva crítica do seu contexto de produção. Para conhecer um pouco da aplicação dessa abordagem, confira alguns artigos produzidos por autores brasileiros:

PRYSTHON, Angela. Margens do mundo: a periferia nas teorias do contemporâneo (clique para ler).
MATOS, Maurício. Subalternidades em perspectiva no cinema brasileiro (clique para ler)

Para conhecer mais o Grupo de Pesquisa Cultura e Subalternidades, acesse:
http://www.gpsubalternidades.ufba.br/

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Seminário chega à sua 3ª edição

Como parte das atividades do Grupo de Pesquisa em Cultura e Subalternidades, acontece, dos dias 07 a 10 de outubro, das 17h às 19h, no auditório do Pavilhão de Aulas Glauber Rocha da UFBA (PAF III), em Ondina, o III Seminário Cultura e Subalternidades

Sob a coordenação dos professores Maurício Matos e Denise Carrascosa, a atividade envolve a apresentação de trabalhos e conferências com o objetivo de promover uma reflexão interdisciplinar sobre significados e valores postos em circulação em produções da cultura brasileira – como literatura, cinema, artes plásticas – enfatizando o seu conteúdo no sentido de observar como se constroem as subalternidades e relações de poder na contemporaneidade.

Acompanhando o nosso blog, você ficará por dentro de detalhes da programação 2013 e mais informações sobre as atividades realizadas pelo Grupo de Pesquisa em Cultura e Subalternidades.

Confira mais informações acessando as páginas:

- Programação
- Inscrições

Site oficial: http://www.gpsubalternidades.ufba.br/