quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Crítica da cultura em "Polimorfismos Subalternos"

No dia 26 de novembro, a programação do IV Seminário Cultura e Subalternidades se volta para apresentação de trabalhos dos membros do Grupo de Pesquisa em Cultura e Subalternidades. Com temáticas diversas, os trabalhos trazem em comum a proposta de trazer críticas que exploram diferentes perspectivas e abordagens relacionadas à produção da diferença e alteridades na cultura brasileira.

Os temas abordados passam por questões de gênero como o trabalho de Samuel Macedo, A mulher é sempre a “mulher”, nos trópicos?; questões raciais com o trabalho Mito da democracia racial e subalternização da cultura afro-brasileira, de Bruno Andrade e a repercussão que tais discussões podem suscitar no contemporâneo com a reflexão O que é o Con(tra)temporâneo? Crise da representação e performance política, da professora Denise Carrascosa.
Manto de artista é discutido no Seminário

Como parte dessa mesa, também serão apresentados os trabalhos de Etevaldo Cruz que sob o título Devir e resistência no bordar da subjetividade por Arthur Bispo do Rosário propõe uma análise sobre o fazer artístico de Arhtur Bispo do Rosário, interno do Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, no Rio de Janeiro - RJ, no período de 1938 a 1989, diagnosticado com Esquizofrenia-Paranóide. Seria possível verificar traços de resistência na obra desse artista? Essa é uma das perguntas que motivam a abordagem do trabalho.

Por fim, a mesa dará início a uma discussão do dia seguinte do Seminário. Com o trabalho intitulado Entre a cozinha e a sala de jantar: signos e significados carregados de valores imperiais, Vânia Dias apresenta em sua reflexão, as possíveis relações entre o significado do trabalho doméstico no Brasil e os valores, costumes herdados no período histórico do Brasil-Império brasileiro.

Para saber mais sobre outras atividades desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisa em Cultura e Subalternidades, acesse: http://gpsubalternidades.ufba.br